Dia 11/07/2016
“A proporção que
adentramos no coração de Deus é medida pela mesma proporção que Ele adentra com
sua presença, em nosso coração”( não lembro o autor).
É isso mesmo! O engraçado é
que queremos o tudo de Deus, sem darmos o tudo de nós mesmos. No entanto
reciprocidade é fundamental para um relacionamento intimo com o Senhor.
A intimidade passa pelo
temor ao nosso Pai. Segundo o dicionário temor significa sentimento respeitoso,
zelo, escrúpulo, pontualidade. Também encontrei no conceito as palavras medo e
receio, mas relacionadas com o sentimento respeitoso. Entendo que no temor, o
nível de sentimento respeitoso é o de amar a tal ponto que não quero
entristecer, que não deixo de honrar, simplesmente pelo receio e medo de deixar
triste - Honrar, adorar ao Pai, acima de qualquer coisa. Quem teme nessa
dimensão vive a promessa. E são muitas as promessas para os que O temem.
Davi salmodia: “Ao homem que
teme ao Senhor, ele o instruirá no caminho que deve escolher” (Salmo 25:12).
O temor ao Senhor, ao nosso
Pai, nos leva a novos níveis de intimidade. Deus está conosco, nos ama e já fez
tudo por nós, para que fossemos livres para se relacionar com Ele. O nosso
relacionamento com o Pai, não pode apenas ser de um “oi!” ou “Estou aqui, olha
para mim, não esqueça de me abençoar!”.
O mundo nos enche de
distrações, desde entretenimentos até aos problemas do cotidiano, que roubam o
nosso tempo, nos tiram do foco. O nosso foco tem que estar no Pai.
“Colocai em primeiro lugar o
reino de Deus e a Sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas”(
Mateus 6:36).
Que desafio! É mais fácil
falar do que viver essa palavra. Mas foi exatamente para isso que o nosso pai
nos chamou – colocá-lo em primeiro lugar!
O ser humano é incrível.
Imagine um homem dirigindo um automóvel: consegue manobrar o veículo ao mesmo
tempo em que olha o retrovisor, muda a marcha, observa a sinalização, conversa
com o passageiro - se tiver. E ainda se estressa com os outros motoristas.
A mulher, se não trabalhar fora, como
doméstica: cuida da casa, dos filhos, da roupa do marido, alimentação, compras,
é capaz de fazer dezenas de coisas, ao mesmo tempo e algumas ainda encontram
tempo para se preocupar com a vida alheia.
Mas em todas essas múltiplas
tarefas executadas, quase ao mesmo tempo, nem sempre há espaço para Deus. Se é
possível fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo, se temos essa capacidade – dada por
Deus – podemos perfeitamente realizar as coisas do dia a dia, sem deixarmos de
nos conectar com o Pai, andando com Ele.
Mas como eu disse, não é
fácil, mas é possível. Exige disciplina, persistência, perseverança. É por isso
que o temor é importante, porque nos impulsiona, nos convence de que não somos
nada e precisamos do Senhor. Quando Jesus, subiu aos céus, disse que enviaria a
nós o consolador, o Espírito Santo, que nos ensinaria tudo o que precisamos
aprender para nos relacionar com o Pai. Ele nos convence do pecado, do juízo e
da justiça. O Espírito Santo nos ajuda a enxergar o quanto precisamos do Pai, o
quanto somos dependentes e que somente nEle, somos mais que vencedores.
O diabo
ande ao derredor, procurando uma brecha e nada no mundo, vai me proporcionar um
relacionamento com Pai, pelo contrário, virão várias distrações, tentativas de impedir
de me relacionar e caminhar com Ele. Portanto tem que ser uma decisão pessoal -
decisão!
O Pai procura verdadeiros adoradores e não importa o tempo de conversão ou o título ou cargo que ocupamos, Deus quer se relacionar com um coração sincero. Não importa as nossas limitações, mas a disposição do nosso coração de reconhecer que precisamos andar com o Pai.
O Pai procura verdadeiros adoradores e não importa o tempo de conversão ou o título ou cargo que ocupamos, Deus quer se relacionar com um coração sincero. Não importa as nossas limitações, mas a disposição do nosso coração de reconhecer que precisamos andar com o Pai.
“Pedi, e vos será concedido;
buscai, e encontrareis; batei, e a porta será aberta para vós. Pois todo o
que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, se lhe abrirá” (Mateus 7:7-8),(K.J).
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